17 de agosto de 2010

Diário de Campanha: O Novo Senhor da Guerra - 7ª Sessão

Dia 10 de Endarkhar.

A dois dias atrás, após a conferência com o "Rei" Autolycus, Kreev sai bufando fogo dali e eu sigo pelas ruas enquanto um ser furtivamente indiscreto me chama. Ao me aproximar percebo que é Alexander e que tinha informações sobre Ludwig ser invadida pelo Clã dos Tigres para pegar de volta a cidade tomada pelos anões. Para isso teríamos quer levar Autolycus imediatamente para lá e entrar discretamente até a hora em que a ação do clã iniciasse.

Ele ainda me disse que só viria a se tratar comigo pois o atual líder da Comitiva estaria alterado. Se há coisas que não gosto é de atuar em qualquer liderança, ser responsável pelos atos dos outros... É nessas horas que sinto falta do Azulth já que é raro encontrar Tieflings por aí... Alexander se afasta apontando confiança a mim. Coitado. Tropeça nas próprias pernas... até bardos são mais úteis. Falando nisso, Castiel surge e me questiona o que aconteceu, explico a ela a situação e seguimos para o barco para assim discutir com a Comitiva a nova situação.

Sem hesitar (e sem nada melhor para fazer) seguimos para Ludwig para por o resgate da cidade em prática. O que mais incomoda é a privação do sono já que todos estão cansados da última aventura em Anoehin e até agora não paramos para descansar. Pois bem, o cetro levita o barco até lá entre os morros próximos a cidade onde deixamos o barco sem nos expor e seguimos em direção da cidade que estava vazia, era de manhã cedo e provavelmente todos estavam dormindo (ah que inveja...).

O silêncio era muito grande para uma invasão, nos aproximamos do castelo e uma figura salta de uma das janelas e cai ao chão, era o líder do clã Tigre completamente ferido. Tratamos dos ferimentos dele e a barda se dispôs a leva-lo ao barco enquanto os outros integrantes partiram para o castelo. Bleiner fica dividido mas por algum motivo vai ajudar a barda a carregar o ferido... Jovem tolo, se deixa levar pela emoção... um dia ele aprenderá.

Entramos na cidade em que envolvia o castelo e depois invadimos o mesmo, não foi difícil já que as portas estavam abertas e assim subimos ao mesmo andar em que o outro tinha sido jogado. Na sala não havia ninguém, apenas uma caveira de formato dracônico jogada no meio da sala. Kreev curioso e sem desconfiar pegou a caveira e do teto um anão cai com um machado sobre as costas dele que fica se contorcendo de dor, o anão se tratava de nada mais que Algoron, O Senhor da Guerra redentor.

Ébrio indaga a presença do anão que o lança algum feitiço que faz se calar, ele diz que ele seria uma boa ajuda para ele mas Ébrio se nega e ele o lança pela janela sem sair do lugar, irônico um psion com poderes telecinéticos ser arremessado dessa forma. As minhas unhas cortam a palma de minha mão com a raiva que eu sentia pela simples incapacidade de combate-lo já que era um deus, poderoso de mais para os mortais deste mundo, senti um calor estranho que emanava em mim, o mesmo sentimento quando eu vi a minha mãe morrer...

O colar de Autolycus brilha e ele fica paralisado. Algoron usa o poder dele para segura-lo e indaga que ele é tolo em usar um colar com poder divino contra um deus. Começam a discutir sobre o reino e a caveira. Algoron queria juntar outras caveiras daquela para seu propósito, talvez isso lhe devolveria o seu trono no panteão. Aproveitei a conversa cara a cara deles para ir sem ser percebido ajudar Kreev. Autolycus derruba a caveira da mão de Algoron que se parte e vários pedaços, percebe-se que se tratava de uma peça falsa, uma perda de tempo para o anão enfurecido que decide deixar o reino de um jeito inesperado já que Kratos aparece e desaparece com ele. Autolycus perdeu a moral com seu povo, a caveira parecia ser de grande influência.

Rei Autolycus se pronuncia fazendo com que os anões deixem a cidade, poucos se rebelaram e a guarda de Ludwig os deteu, alguns poucos anões ficaram, a maioria voltou a Anoehin e a cidade volta a regência do seu antigo rei, vamos até o barco em que Henk e Autolycus agradecem e se despedem da Comitiva, ganhamos o barco (que pertencia a Henk) do rei e as eternas boas vindas a Ludwig (enquanto Autolycus for rei...) espero que façam uma garagem para barcos. }:)

Agora estamos rumando para Pinus ver a situação de lá e até parar para alguns membros da comitiva verem a situação de suas famílias e nos preparar para as nossas próprias aventuras, seja combater a vontade de um deus ou fazer a vontade de algum outro, se depender de mim ajudo quem me ajuda, a Comitiva não ajudará nenhum deus que queira aprisionar a vontade das pessoas...

- Aries, o bruxo

2 comentários:

  1. A reviravolta =O

    Kratos com Algoron?
    Mas que diabos pretendem os deuses com essa afiliação???

    Aries parece confuso com o que os deuses planejam para a comitiva, mas ao mesmo tempo se põe indiferente as decisões divinas.

    O bruxinho camarada um dia terá de escolher seu caminho :P

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  2. Muito bom, Henque. Gostei do relato, ficou interessante.

    A Comitiva vai seguindo seus objetivos sem saber que para cada ação há uma reação...

    Keep it up...

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