12 de outubro de 2009

Diário de Campanha Ato I: Guerra - 4ª Sessão

É aqui estamos novamente, não me sinto confortável nesse barco, ainda mais com um anão careca nele, maldito Tor..Tor.. Não lembro o nome do miserável, na verdade esse nome nem merece ser lembrado. Hehe, ao pensar nessa miniatura de alguma coisa a primeira imagem que me vem à cabeça é ele caindo em batalha, esse sim é um cara de sorte, não quis o matar naquele momento, não preciso de ninguém para fazer isso, apenas o chutei para que se levante ele nunca assumiria, mas é claro que sou muito superior.



Fumaça-de-Prata chamando para uma reunião fico confuso como ela pode ter mudado tanto, chegou ao grupo parecendo uma prostituta e agora está marcando reuniões?? Simplesmente Inacreditavel ela querer tomar liderança do grupo, não me mostrei contra, pois não quero esse cargo, assim como meu pai não quis um exercito de fracos, e como sempre aquela coisa que chamam de anão quis brincar comigo, calma, ainda não é o momento, apenas não deixei passar em branco. Tenho a impressão que Fumaça-de-Prata ficou tão confusa sobre o grupo como Azulth que se quer tentou tomar a mesma atitude, talvez ele já tenha percebido a limitação dos outros, olho em volta e só vejo alguém com potencial quando fecho os olhos e me vejo a imagem de meu pai.

Como se não bastasse um, tinha que aparecer o segundo, de dentro do barco foi possível ouvir seu choro, quando o vi mesmo que não entendendo o que dizia, imaginei que era por ter perdido algo, hehehe, oque é isso? Meu rival está ajoelhado do meu lado fazendo algum tipo de prece, não queria dividir a grana que ganharia com a Andermaltein, mas também não poderia ficar sem fazer nada, Ceciliana estava próxima, a única que aceitaria um serviçinho em troca de dinheiro, é bom ter alguém que eu possa utilizar com tanta facilidade. Meu rival cai no sono, melhor que o esperado.

Não precisei perguntar nada, não faço isso quando tenho as respostas, apenas fui à praia e cravei meu machado sobre o coração deste anão ingrato, o covarde deveria ter se contentado de Ceciliada não ter o matado, falando nisso, eu a vi cravar sua espada nele, como ainda pode estar vivo?!?! Pelo visto a usarei só quando precisar de magias, oque??? Ela já está do meu lado e com a cabeça do anão em suas mãos, vejo que quis garantir o serviço dessa vez, agora ele não é nada, apenas comida para os peixes. Estou no barco novamente e o toquinho ainda está dormindo, olho pra ele e é como se ouvisse minhas armas falarem, mas dormir agora não seria uma má idéia.

Isso sim é perseguição, acordo e aqui está ele a metade de alguém está me observando, parece que ele notou minha nova mochila, não me importo desde que ele não tente tomá-la de mim, incrível ele não comentar sobre o outro anão na praia, a magia deve ter sido muito forte.

É uma longa caminhada até está maldita cidade, não faço questão de voltar a ela, a menos que seja com a bandeira do meu pai mostrando-lhes como deve ser não acredito que encontrei um Draconato que serve aos anões, e a Annar alguém fez o oposto do que eu quero por aqui, essa cidade é um pesadelo, Aries deve ter notado o quando eu quis acabar com este Draconato e o anão maldito que me mostrou a situação, diz ele também não concordar com essa escravização, mas ele ficou foi com medo que eu começasse uma chacina.

Ceciliana agora vem diz que sabe onde Alexander está finalmente podemos sair da cidade, mais anões parecem e agora com armadura e montaria, Azulth entende a língua das criaturas e então a surpresa, simplesmente eles saem da cidade, alguns destes que me acompanham começam a discutir com meu rival, foi quando pude entender a situação, ele nos entregou, e a Comitiva entregou a posição de Alexander.

Seguindo o caminho para acharmos nosso objetivo, esse covarde realmente mostrou que era, fugiu como uma menina em direção ao barco. Aqui estamos, passando por uma floresta, lobos nas colinas e dragonetes em volta, lembro que já tive um desses de estimação há algum tempo, Clawbit era seu nome, mas não consigo lembrar dos momentos de diversão com ele, lembro apenas que me diverti esmagando a cabeça do Anão que o matou, raça de miseráveis. Realmente as coisas não podem ser sempre como queremos, tive que fazer algo que não queria, tive que tomar a liderança e estabelecer as estratégias, me pergunto que guerras já travaram, para que não soubessem uma estratégia lógica dessas. Mais um dia se passou e ainda não encontramos Alexander, mas por hora é melhor acamparmos...
-Kreev, filho de Jhakar

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