5 de outubro de 2009

Diario de Campanha Ato I: Guerra - 2ª Sessão

A Comitiva Escarlate...
Fui relutante mas aceitei a missão de Lou Devole: "Ajude a comitiva a encontrar Autolycus. Eles deverão entregar-lhe o Orb e então você pode voltar para Pinus...". E assim o fiz.
Foram dois dias, após o pedido de Lou, que encontrei a comitiva pela primeira vez. Os raios de sol que iluminavam o pequeno porto de Pinus me incomodavam, mas nada que atrapalhasse minha euforia. Finalmente, após anos de serviço, Lou havia me confiado uma missão. A comitiva era apenas um atalho para meu objetivo, mas mesmo assim estou contente em conhecê-los.



Ainda era de manhã quando eles chegaram ao porto de Pinus. Nossa embarcação já estava pronta. Apenas me apresentei e pedi para que entrassem. Ah, sim! Tinha aquele escamoso que havia me tirado como inimigo. Senti que ele estava prestes a puxar seu machado, mas o coitado é digno de pena, por nem saber quem seria seu inimigo. Como uma lagartixa indefesa poderia se safar contra Tordek o braço direito de Lou Devole o mensageiro dos deuses? É como eu disse, digno de pena.

Nossa viagem foi tranquila, seguimos a rota de mar aberto para fugir dos hipocampos. Foram dois dias de viagem interrompidos apenas por um ataque de... Claro! Como poderia me esquecer!?! Fomos atacados por Stiwie T. Krap, o pirata mais querido de Autolycus! Seu navio estava em direção contrária e de bandeira branca estendida quando o avistamos. Não tínhamos noção de seu ataque, apesar de eu não ter avisado a comitiva que era Stiwie. Precisava ver como se saiam em negociação, Lou havia me pedido isso. Bom, eles não se saíram nada bem! A maga Elladrin que deveria ser a mais inteligente simplesmente se opôs contra os piratas... Eu fiquei em minha posição. Não quero problemas com Autolycus e seu secreto clã de ladinos... Mas a comitiva parecia não ter nenhum conhecimento sobre os mesmos. Como poderiam não ter notado os símbolos em suas bandanas, os cascos negros, e a carranca tão conhecida em Solaris? Realmente não dão jus a sua fama.

Os piratas de Stiwie procuravam por nosso precioso item. Mesmo sem saber do que se tratava. Parecia que hoje não trabalhavam para Autolycus, mas sim para Wild Bill, o gnomo. Indiferente disso, a comitiva deu cabo dos piratas. A maga preferiu ter certeza da morte de Stiwie e o apunhalou com sua espada. Parecia não conhecer sua maldição, e acabou por ficar amaldiçoada. Qual mago não estuda maldições? Bom, fora isso, fizeram questão de derrubar meu humilde barco e migraram para o Cata-ventos VIII, o navio de Stiwie. Não esquecerei esse nobre ato de nosso amigo lagarto. Aliás, esse carinha precisa aprender algumas coisas sobre o mundo...

Continuamos navegando em direção ao Porto de Borar. Foram mais algumas horas de viagem. Deixamos o Cata-ventos VIII no porto que costumava ser movimentado, porem agora deserto. Seguimos pela Floresta da Neblina, que por sorte era conhecida por Elowyn a elfa arqueira. Essa que parecia ser a mais sensata dessa comitiva de malucos! E a primeira a mostrar realmente alguma utilidade... Até agora ainda não entendi o porquê de eu ter que segui-los. Eu mesmo poderia ter trazido o orb até Autolycus sem correr risco nenhum.

Mudei meu pensamento ao avistar um grupo de goblins em volta de dois besouros de fogo... Preferi não alertar a comitiva do perigo. Precisava ver como se saiam em combate. Lou havia me pedido isso também, e o incidente no barco não contava. Qualquer um poderia derrotar um pirata amaldiçoado!
O grupo até que se saiu bem. O escamosinho foi o primeiro a cair, obviamente. Mas o restante do grupo até que conseguiu derrotar os pequenos e fracos goblins.
No fim seguimos viagem até os portões de Ludwig.
Novamente me decepciono com a comitiva... Eles deveriam imaginar que os portões estavam fechados. Caramba, é Ludwig! Ninguém entra nem sai de Ludwig à noite!
Bem normal para uma cidade regida por um ladino tirano...

Acampamos nas montanhas mesmo, como se fossemos sátiros selvagens.
Sentia-me de volta em Anohein. Não por dormir a sombra de Annar, mas por me sentir novamente longe de casa. Mal via a hora de voltar para Pinus e relatar a inutilidade da comitiva para Lou Devole. Mas por enquanto dormirei próximo a meu martelo... Não confio nesse draconato.

- Tordek Taurin, servo de Lou Devole

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