Olá leitores!
A última sessão fragmentou a Comitiva Escarlate por dentro das minas de Alendar. Por isso teremos nosso diário semanal também fragmentado.
A primeira parte, contada por Aries, publico hoje. A segunda publicaremos em seguida.
Em breve teremos também o diario da décima sessão, que já foi jogada e também será fragmentado.
Abraços e boa leitura.
Esse lugar está começando a me irritar! Ainda mais agora que essa porcaria de armadilha me separou do grupo. Está tudo escuro mas ouço eles do outro lado da parede batendo. Já fui atacado por aranhas que se interessaram pelo nosso barulho. Soltei minha rajada infernal e as queimei...Mantive a calma e resolvi seguir o caminho pra tentar achar a saída, o longo corredor sofria alguns desníveis até que chego em um corredor mais largo com uma pequena saida para outra sala. Ao investigar sou surpreendido por uma aranha gigante com patas de lâminas afiadas. As rajadas que faziam luz intermitente acabou virando ataque contra a aranha, que não conseguia passar pro corredor, por ser uma saida estreita não podia me alcançar. Eu a ataquei e seus "filhotes" vieram me atacar igual fizeram no começo da passagem, mas me pegaram em um dia ruim queimei todas elas e a aranha grande fugiu, pois eu estava com uma vantagem tremenda.
Aranha de Lâminas
Fui espiar aquela sala de novo e tinha outra aranha. Só pra me irritar novamente! E lá fui eu ficar no canto jogando minhas rajadas de fogo... Preferia uma tempestade em alto-mar aquilo pois era assustador. Ela não resistiu e correu igual a outra mas dessa vez fui atrás pra ela pagar pelo que fazia. Achei as duas em direção a um corredor dentro da sala, próximo a uma tocha. Peguei a tocha e saí correndo de volta para aquele corredor e começar tudo de novo... Mas antes ouvi um sussurro de ajuda. Uma das vítimas das aranhas estava ali enrolada em um casulo de teia, enquanto elas brigavam entre si fui resgatar a vítima. Era ninguém menos que Ellowyn. Uma grande surpresa pra quem esperava que estivesse morta. Contou-me que havia saído do templo e feito refém pelos forjados quando em sua nova missão tentava pegar o castiçal, assim como a comitiva. Porém o propósito dela era para que os forjados parassem suas produções que eram feitos misteriosamente por esse artefato...
Corremos até o corredor onde combatemos as aranhas, e o pior de tudo era que não haviam saídas daquele local. Tentamos as paredes para acionar alguma das passagens secretas mas não funcionou. Investigando um corredor lateral repleto de ovos encontramos um alçapão que dava a um esgoto fedorento... Não havia escolha se não ir por ali mesmo. O caminho era acessado pelas aranhas, mas pouco mais a diante chegamos a uma sala vazia e sem saída, aparentemente. Elowin sente uma saída escondida e eu investigo o mecanismo que até simples, uma pedra falsa da parede é empurrada para levantar a parede que do outro lado estava Kreev que me lança um míssel mágico! Esse draconato está louco e sozinho, o bracelete que usava fazia isso e examinando percebo que só ao adormecer poderia parar com aquela chatice constante de lanças essas coisas.
Finalmente uma saída, uma rampa lisa e escorregadia levava de volta aos corredores. Ficou claro que Kreev caiu em uma armadilha. Fomos ajudá-lo a subir e com trouxas de roupas, encontradas nos corpos que não tiveram a mesma sorte do draconato, fizemos uma corda que usamos para subir. Tenho que fazer mais exercícios pois só a vontade não basta e por isso Kreev estava preso alí, dependendo da vontade dele e de um divino... O barulho que acontecia assim que chegamos cessou e nos preparamos pra subir. Após várias tentativas todos nós subimos... Corremos vários corredores, as armadilhas não nos detiveram até chegarmos a uma sala que fecha sua porta metálica atrás da gente e mais uma vez ficamos sem saída tendo só uma porta a frente que ao destrancar estava a barda lá amarrada e largada... Agora estamos aqui, frustrados, procurando alguma saída... de novo...
- Áries, o Bruxo.
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