10 de novembro de 2010

Panteão de Solaris

Nosso cenário está engatinhando seus primeiros passinhos! Sem falsa modéstia, arrisco a dizer até que está partindo pra adolescência. 

Um cenário bem planejado conta com bons backgrounds acessíveis para que os personagens se situem. Um panteão, em um jogo de fantasia medieval, é indispensável (apesar de que na idade média a religião que marcava presença era monoteísta... mas que seja). O cenário mais jogado de D&D, F.Realms, trás uma ótima estrutura de deuses maiores, menores, semi-deuses, etc. e é nele que nos baseamos pra criar o nosso próprio panteão, utilizado em Jepo.



Evitamos ao máximo qualquer tipo de plágio, mas precisamos de referências pra fazer algo sucinto e concreto. E optamos por F.R. justo pela fama, e também porque já estava em nosso campo de conhecimento.
De qualquer maneira, nosso panteão ainda está em construção, apesar do bom número de integrantes. Sugestões, críticas, elogios e tudo o mais sempre são bem vindos (tenho uma two-handed troll killer +5).

Utilizamos esse espaço no blogger pra expor nossas criações a outros jogadores que talvez se interessem em jogar em nosso cenário (não alimentamos esperança quanto a isso :P). Então qualquer dúvida que tenham sobre o panteão, ou até mesmo sobre o cenário em si, basta por nos comentários que responderemos com satisfação ^^.

Bom, depois de laçar o boi (com tantos rodeios, lol), segue a lista dos deuses de Solaris:


Deuses Maiores

AG
"O Supremo"
O criador de tudo.
Imparcial
Foi da monotonia de Ag, que antes vivia sozinho no universo, que surgiram os demais deuses e posteriormente Solaris. Ag é tido como um deus morto e pouco venerado. Porém sua essência ainda existe nos demais deuses do panteão. Grandes clérigos élficos e sátiros reservam suas preces a Ag, mesmo quando veneram outros deuses, e é fato que O Supremo ainda é lembrado pelos povos humanos do Reino de Alendar, no continente de Toran.
Seu símbolo sagrado é um elmo fechado, revestido de prata, na forma dos antigos elmos dos Senhores da Guerra. Estirpes douradas circundam as laterais do item até seus orifícios de visão.
  • Imparcial quanto a Ordem e Caos;
  • Preserva e respeita a existência dos deuses maiores;
  • Intolerável com desrespeito ao seu nome.

NAHN
"Corpo de Solaris", "Mãe Terra"
Deusa da terra, das florestas e da lavoura.
Bondosa
Criada a partir do corpo de Ag, Nahn é a progenitora de todos os deuses. Conhecida como Mãe Terra pelos agricultores, sua bondade auxilia em toda lavoura durante seu ciclo.
Muitos druidas veneram Nahn e comungam com seu corpo, que representa toda a Natureza. Seu coração, ponto vital de toda Solaris, é guardado por Jahil Ar'Draco, o dragão verde ancião.
Nahn tem como símbolo sagrado um cajado de aproximadamente 1 metro de comprimento. Feito de um de seus dedos, o cajado é composto de uma madeira tão resistente quanto o carvalho, ainda assim, é flexível como eucalipto. Possui três pontas finas que se separam em uma das extremidades do mesmo e é tido como "totem sagrado" para grande parte dos druidas selvagens assentados em Solaris.
  • Devotos de Nahn conhecem o caminho para seu coração e guardam esse segredo com a vida.
  • Comungam uma vez ao dia com o corpo de sua deusa.
  • Preservam a natureza e a vida de Nahn.

 ONAINAHABAC'K
"O Velo do Tempo", "O Senhor das Condições"
Deus do tempo e espaço.
Imparcial
Primeiro filho de Ag e Nahn, Onainahabac'k é o deus responsável pela linha do tempo de Solaris. Seu corpo é todo o Espaço, somente dentro dele o tempo pode correr. Sua forma humana não é relatada desde o final da Primeira Era Fria, mas diz-se tratar-se de um homem alto e muito bem apresentável, com uma barba negra espessa e cabelos de mesma cor, arrumados por uma fina tiara de ouro. Magos adivinhos são seus principais devotos, muitos até abençoados com a imortalidade.
Seu símbolo sagrado foi, por muito tempo, representado por um livro aberto sobre uma ampulheta, uma referencia ao Livro de Onainahabac'k, entretanto, não é raro ver devotos do Senhor das Condições conhecerem apenas uma ampulheta (com a quantidade exata de areia em ambos os seus lados) como seu símbolo.
  • Lida com a Ordem e o Caos sem favorecimentos à parte;
  • Onainahabac'k é o único que pode mudar a linha dos acontecimentos.
  • Respeite a mudança de ciclo como uma benção do Velo do Tempo.

 GONAR
"O Lanceiro da Justiça", "O Paladino da Alvorada"
Deus da Ordem, lei e sociedade.
Leal e Bondoso
O irmão do deus-caído Tuttar é um deus de bastante expressão no Panteão de Solaris. Articulador, severo e afável ao mesmo tempo, é responsável pela Ordem em Solaris e assim ela será mantida. Relembrado como um enorme cruzado de armadura pesada, sua forma humana ainda acrescenta-lhe um par de asas esqueléticas, como a de um diabrete. Costuma carregar uma lança, fina e comprida, de aproximadamente 3 metros; entretanto, é visto como um deus de temperamento tímido e acanhado. Paladinos hospitalários, clérigos de batalha e aqueles que acreditam na Ordem como forma de prevalecer à vida, têm o Lanceiro da Justiça como seu deus protetor.
Seu símbolo sagrado não poderia ser outro se não sua lança, "Hayfor" como os antigos humanos a conhecia, e "Magil" clamada entre os antigos elfos de Solaris, é uma exuberante lança de cabo negro, com quase três metros de comprimento e uma afiada lâmina reta em sua ponta. Os mandamentos de Gonar, àquele que deve servi-lo, estão entalhados pela extremidade do cabo da arma.
* Exige que seus devotos sigam a Ordem à risca;
* Atento ao equilíbrio do mundo, mas incapaz quanto ao equilíbrio do panteão;
* Tímido quando se relaciona com mortais.

TUTT'ANNAR
"O Impiedoso", "O Cavaleiro Escarlate"
Deus do Caos, da morte e entropia
Mal e Caótico
Tutt'annar é uma fusão dos corpos dos deuses Tuttar e Annar. Tuttar, embora banido por seu irmão Gonnar, retorna à guerra contra os dragões e em batalha, consome o corpo de Annar, antigo deus da guerra. A junção dos dois corpos formou a desordem conhecida como Tutt'annar. Sua forma humana é de um ser arquétipo, coberto por uma cota de malha que não lhe cai bem e mantos vermelhos por cima de sua armadura. Possui um par de asas brancas com penugens como a de um anjo, em contraste com o vermelho-sangue de suas roupas. Explosivo, egocêntrico e caótico, Tutt'annar é adotado por bárbaros selvagens e seres que buscam a destruição e a entropia por onde passam.
Seu símbolo sagrado é uma manopla de ferro negro, feita por antigos sátiros de Lokah. Possui uma camada de pregos afiados em seu punho e as placas de ferro dobram-se com facilidade ao manejo da mão em batalha.
  • Busca o Caos como forma de purificar Solaris;
  • Preza pelo melhor para o mundo mortal sempre de forma destrutiva;
  • Sempre tentando fazer negociação que lhe dê vantagens com mortais e deuses.

 ALGORON
"O Machado de Sangue", "O Único"
Deus da Guerra
Mal e Caótico
Algoron é o atual deus da guerra presente no Panteão de Solaris. Passada a inexistência de Annar, uma cadeira ficou vazia nos Salões dos Deuses. Dizem que Algoron chegou ao poder por um pedido, e que já teve uma vida mortal, sendo, inclusive, vivida em outro plano. Verdade ou não, o que se sabe é que Algoron não é visto com bons olhos pelos anões de Anoehin, que preferem acreditar na continuidade da vida de Annar do que devotarem-se ao Machado de Sangue. Um ser de baixa estatura, porém muito atlético e de físico estrondoso, Algoron possui um majestoso bigode que pende do final de seu queixo, enquanto seus cabelos são curtos e justos. Coberto por duas cintas, onde leva seus dois enormes machados, Algoron espera que seus devotos o aceitem como o único deus da guerra, enquanto compartilha com eles seu sentimento de conquista.
Seu símbolo sagrado é um machado de guerra de duas mãos, afiado como a ravina de um leito de um vale. O machado possui duas lâminas, uma para cada lado de sua haste, e são presas por uma epunhadeira trabalhada a ouro e algodão.
  • Excêntrico por natureza;
  • Xenofóbico
  • Quer a conquista do mundo mortal, sem delongas.

NAHAG IL'DRACO
"Senhor dos Dragões", "O Lorde Dourado"
Deus dos Dragões
Imparcial
Nahag foi o primeiro dragão criado da mente de Annar. O Lorde Dourado tem seu nome da junção de Nahn e Ag. Nahag é o único dos dragões a possuir duas cabeças - cada uma representando um dos lados da Grande Balança - e o único a ter status de Deus, tendo seu lugar no Panteão. Quando não está vagando livremente pelos céus de Solaris, em grandes altitudes, assume a forma de um draconato de pele bronzeada, com tranças feitas em seu cabelo e mantos de cor pérola e creme. Há quem diga que Nahag já assumiu outras formas, mas ele é lembrado, quase sempre, como um draconato, quando em contato com mortais. Protetor de todos os dragões presentes em Solaris, ele espera de seus devotos fidelidade à causa dos dragões e compromisso com a natureza do corpo de Nahn.
Seu símbolo sagrado é um Orbe, do tamanho da palma de uma mão humana, de cor preta e verde. É possível ver um olho com uma fina íris dentro do Orbe, o que acreditam ser a visão de Nahag, em sinal de que ele sabe o que fazem com seu símbolo.
  • Vaga pelo mundo sobrevoando grandes altitudes;
  • Sempre em sua forma dracônica, quando em forma humanóide assume a postura de um Draconato;
  • Fala todas as línguas e sempre sem paciência, terrível quando se sente ameaçado.

ANNAIN
"Donzela de Pinus", "A Matreira"
Deusa-Patrona de Pinus, deusa dos humanos
Bondosa
Com a passagem dos humanos para a Ilha Pinheiro, Pinus ficou localizada na sombra de An'n. Annain é a deusa protetora dos humanos e dos primeiros moradores do novo assentamento na Ilha. Filha do antigo deus Annar, Annain não mantém boas relações com o Deus do Caos, preferindo acordos que favoreçam seus devotos com Gonnar e Nahag Il'draco. Bela de aparência, com lisos cabelos negros que lhe caem até a cintura, a Matreira gosta de ser lembrada nas canções em torno da fogueira, nas horas de mais ajuda e em momentos de felicidade cativante. Seus devotos são os clérigos de Pinus, mercanteiros e negociantes da Ilha Pinheiro. Bardos humanos simpatizam suas alegrias à Annain também.
Tem como símbolo sagrado um pingente banhado a ouro branco, com um fino adorno de jade em seu centro que reverbera quando é usado pela Donzela de Pinus.
  • Adora ter seu nome lembrado em oferendas de flores;
  • Aparência bela, gostando de mostrar sua forma humana de modo extravagante;
  • Sempre bem humorada, quando não está no seu oficio de Deusa anda pelas cidades como civil disfarçada.

 MALTHÎS
“A Madame dos Ventos”, “A Feiticeira dos 12 Ventos”
Deusa dos Ventos
Imparcial
Não se sabe ao certo quando Malthîs surgiu no corpo de Onainahabac’k. Apenas, de que a Madame dos Ventos tem papel importante no Panteão de Solaris. Detentora de todos os tipos de correntes de ar que sopram nos mares de Solaris, Malthîs é a deusa responsável em manter as brisas leves nos campos e os tufões nas costas marítimas. Sua forma humana é de uma mulher na meia idade, com cabelos encaracolados e castanhos, ajeitados por uma tiara de prata. Costuma tratar com imparcialidade as causas dos justos ou dos malignos, mas sabe presentear quem a trata bem. A Madame dos Ventos é venerada por altos druidas selvagens e por viajantes dos mares também, que buscam proteção na suas viagens com o auxílio de Malthîs.
Seu símbolo sagrado é uma varinha com um pouco mais de vinte centímetros feita de uma lasca do corpo de Nahn. A varinha de Malthîs tem desenhado as estirpes do corpo da Mãe Terra por toda a sua composição e dizem ser capaz de controlar os doze ventos de Solaris, os tesouros da Feiticeira dos 12 Ventos.
  • Agradeça a sua viagem marítima à Malthîs, pois muito dela dependeu sua embarcação
  • Trata o Caos e a Ordem com as mesmas medidas, pois os dois necessitam de sua ajuda
  • Fechada, ríspida, é uma deusa que sabe dar e tirar, se necessário

 OHMNOS
“O Dono dos Mares”, “O Rei Azul”
Deus dos Mares
Imparcial
Ohmnos é casado com Malthîs. De sua conjugação espiritual surgiram seus filhos Arwos, Helthis e Fahros (os deuses menores da chuva, da neve e dos trovões, respectivamente). Diz-se que Ohmnos surgiu das lágrimas de Nahn, quando a mesma criou os rios e riachos. Protetor dos Mares e dos seres que o habitam, Ohmonos é rude com quem não reconhece a grandeza das marés, ou a importância das ressacas, e um ótimo amigo àqueles dispostos a venerarem o mar. Lembrado como O Rei Azul, graças à sua forma humanóide que ainda lhe garante uma pele áspera e de tonalidade azul, é ainda um homem calvo com uma graciosa barriga que pende de suas cintas. Magos tribais e viajantes do alto-mar temem a fúria de Ohmnos e sabem respeita-lo como poucos.
Seu símbolo sagrado é uma coroa feita de ouro maciço. Pérolas anis estão cravejadas circundando toda a peça reluzente, fazendo os olhos tremerem ao primeiro contato com ela.
  • Curva-se às marés e retruca com a amizade de Ohmnos
  • A Ordem tem o apoio do Dono dos Mares, mas o Caos é quem melhor sabe reconhece-lo soberano
  • Alegre quando necessário, rude quando provocado, a cólera de Ohmnos irá limpar os infiéis das costas.


TALLANOR
“O Senhor do Escuro”, “A Sombra Maior”
Deus da Noite, da escuridão, protetor dos ladinos
Maligno
Difícil dizer quando Tallanor surgiu pela primeira vez em Onainahabac’k. O que se sabe, é que o Panteão não é o mesmo sem a presença do Senhor do Escuro. Responsável em trazer à noite a Solaris, Tallanor é um deus maior onipotente.
Dizem os mais sábios que A Sombra Maior é um filho direto de Onainahabac’k, que espera tomar o lugar do Velo do Tempo com sua escuridão e fazer de Solaris um plano sem luz. Está sempre em constante luta com sua nêmesis: Eran, o deus do dia. Em forma humana, Tallanor é representado por um homem magro e encurvado, sempre coberto por mantos. Costuma usar um capuz que cobre metade de seu rosto.
É certo, também, que quando um humanóide, o Senhor do Escuro é sempre visto às noites, em becos e dobras escuras de grandes cidades, evitando andar ao dia. Tallanor é o protetor dos ladinos, por isso, aqueles que se dedicam às artes do roubo são, quase sempre, devotos da Sombra Maior. 
Guardiões, Bruxos, Magos e Feiticeiros que simpatizam pelas noites escuras de Solaris costumam rezar a Tallanor também.
Seu símbolo sagrado é um punhal de lâmina encurvada. Pequenas jóias escuras adornam o cabo da arma, enquanto o fio da lâmina retorcida é grifado com desenhos de nebulosas.
  • Apague a sua vela e reze pela noite, Tallanor pode deixar-lhe dormir em paz assim
  • Abrace a escuridão, reconhecendo que o Caos prevalecerá sob a Ordem
  • Não temerás a sombra, mas reconhecerás que a escuridão é mais forte que você.


 ERAN
“Regente do Dia”, “O Filho da Luz”
Deus dos Dias, do nascer de um novo dia, da luz
Bondoso
Eran é uma fonte de poder luminosa que brilha constantemente. O deus dos dias é lembrado por sempre trazer a luz para Solaris. Responsável pela luminosidade, ainda é o protetor das manhãs do novo dia.
Eran trava uma luta há séculos contra Tallanor, desafiando-o a sucumbir perante o poder da luz. Dessa contenda é que nasceram os períodos de dia e da noite registrados em Solaris. Os antigos alegavam que se o dia está claro, é porque Eran está liderando o combate, quando a noite se põe, Tallanor assume a investida contra seu oponente. 
Sua forma humana remonta à de um nobre rei, vestindo peças de ouro que fazem refletir sua grandeza divina. Sempre com um belo sorriso em seu rosto, Eran evita caminhar à noite pelos campos de plantações. Fazendeiros, clérigos, bardos, paladinos e patrulheiros são quase sempre devotos de Eran, que rezam para que seus dias sejam iluminados por sua luz.
Seu símbolo sagrado é um talismã, feito de fios de cabelos de Nahn. Possui um grande círculo revestido de ouro que emana uma luz intensa.
  • Agradeça pelo novo dia que nasce e Eran concederá sua luz a você
  • Entenda que o Caos pode parecer atraente, mas a Ordem é sempre mais gentil
  • Aproveite seu dia o máximo que puder, à noite, prefira um bom lugar para descansar

 Deuses Menores

ACMYR
"O Arauto do Acaso", "O Mestre da Porventura"
Deus da sorte, do acaso e dos acontecimentos imprevistos
Imparcial
Acmyr é tido como um deus de nível menor pois seus feitos remontam a épocas mais recentes quando comparados com a presença divina dos outros deuses. Filho de Annain e Gonnar, Acmyr teve suas primeiras proezas divinas ainda como um jovem deus. Sua forma humana remonta a um belo rapaz de não mais que vinte anos sempre com uma algibeira carregada de peças de ouro em sua mão. Seus cabelos são loiros e ondulados, separados milimétricamente e caindo até um pouco além de seus ombros. Acmyr é o protetor dos afortunados, do acaso - para o bem e para mal - e das causas fictícias de acontecimento, que aparentemente só estão subordinadas à lei das probabilidades.
Por ser um deus menor, não possui um símbolo sagrado, entretanto, não é raro encontrar peças de ouro com seu nome entalhado na esperança de trazerem boa sorte. Este fato já gera, para Acmyr, uma hipótese de ser um deus menor sortudo o bastante para possuir seu próprio símbolo sagrado.
  • Vela pelos afortunados, sem distinguir o bem do mal
  • Aceita a Ordem, mas admira o Caos
  • Tem várias tradições espalhadas por viajantes e mercanteiros devotos de suas proezas


ARWOS
“Emissário de Ahmnos”, “O Regente da Chuva”
Deus da chuva
Leal Bondoso
Arwos é o bom deus menor trazedor da chuva. O primogênito do enlaço entre Malthîs e Ohmnos, é responsável em trazer as chuvas torrenciais até a mais fina garoa que cai em Solaris. Não costuma ter ligações de afeto com seus outros irmãos, preferindo a companhia de seus pais; quando alegre, costuma presentear os camponeses com a chuva necessária para suas lavouras, quando enfurecido, é famoso por fazer secar as terras, não enviando uma gota sequer a quem precisa. Mesmo assim, sua forma humana remonta a um nobre lorde vestido em preto sempre muito elegante e comovido. O Regente da Chuva é admirado por fazendeiros e druidas selvagens, que buscam nas águas de Arwos seus sustentos e alívios.
Por ser um deus menor, não possui um símbolo sagrado.
  • Protege quem necessita, é bondoso para quem é grato
  • Prefere a Ordem do que ter a companhia do Caos
  • Difícil enfurece-lo, mas quando assim o consegue, costuma não medir suas doses de fúria.


HELTHIS
“A Condessa do Manto Branco”
Deusa da neve
Maligna
A segunda dos três filhos de Ohmnos e Malthîs, Helthîs é conhecida por sua enorme tendência explosiva e sua punição para com os povos de Solaris. Adora caçoar de seus irmãos enquanto faz o que pode para ficar do lado do Caos de Tutt’annar. Costuma castigar o solo de Anoehin com períodos intermináveis de neve espessa e tempestades de gelo. Já teve maior influencia nos outros continentes, quando os dragões do clima ainda permaneciam juntos, mas agora, vê sua diversão aplicada à terras dos anões e dos alendarianos também. Sua forma humana é de uma jovial donzela, com a pele pálida como o marfim e cabelos loiros e finos, que mal chegam a seus ombros pequenos. Costuma se cobrir com grossos gibões e casacos de peles de animais e seu ânimo é sempre frio ou revoltado. Extremos druidas, xamãs e invocadores, que buscam a amizade com o frio costumam rezar para Helthis, sem saber se a Condessa do Manto Branco está os ouvindo.
Por ser uma deusa menor, não possui um símbolo sagrado.
  • Tolere o frio e você se sentirá um circulo mais próximo de Helthis
  • Prefere o Caos à Ordem, costuma seguir os dogmas de Tutt’annar
  • Rezar não é o bastante para Helthis, sua satisfação exige desde rituais a sacrifícios humanos

FAHROS
“Azagaieiro dos Céus”, “O Patrulheiro das Tempestades”
Deus dos trovões e dos relâmpagos
Imparcial
Fahros é o caçula dos três filhos gerados do amor divino de Ohmnos e Malthîs. O Patrulheiro das Tempestades é o responsável pelos trovões e relâmpagos que cortam os céus escuros das noites em Solaris. Extrovertido, adora caçoar seu irmão mais velho quando tem a chance, mas evita contactar sua irmã, se possível. Fahros é um deus menor brincalhão, adora mostrar seus poderes aos seres de Solaris, mostrando o quanto ele pode ser forte e perigoso, entretanto, quase nunca é levado a sério pelos outros deuses do Panteão. É tido com muito medo pelos mortais. Sua forma humana é de um rapaz magro e esticado. Com um cavanhaque pequeno e ralo da cor do sol. Costuma sempre estampar um sorriso malicioso em seu rosto e não opina entre o Caos e a Ordem. Druidas selvagens, feiticeiros míticos, bruxos tribais, xamãs e invocadores costumam sempre rezar a Fahros por seu apoio em batalhas.
Por ser um deus menor, não possui um símbolo sagrado.
  • A chuva de nada vale sem os relâmpagos e os trovões
  • A Ordem nos proíbe, o Caos nos condena
  • Evite as terras gélidas, pois lá suas rezas podem não ser atendidas.

 SEMACK
“O Pútrido”, “O Emissário da Praga”
Deus das desgraças, das doenças
Maligno Caótico
Algoron precisou de um aliado para forjar seus planos de dominação em Solaris. Para isso, ele conta, na maior parte do tempo, com a ajuda sórdida de Semack, o deus menor das desgraças. 
Filho de uma relação inadvertida entre Annain e Ohmonos, Semack foi rejeitado por seus pais após seu nascimento, e dizem negar até hoje serem os progenitores de tal desgraça. Sempre foi uma criança vista com maus olhos pelos deuses de Solaris. Responsável em espelhar as pragas pelos continentes, ainda cai sobre o colo de Semack toda a culpa pelas infelicidades de alguém. 
Representado como um grande humanóide corcunda e de pele esverdeada, O Pútrido ainda exala um cheiro forte de enxofre quando está materializado. Adorado por chefes tribais caóticos, Semack é o braço direito para as conquistas de Algoron em Solaris.
Por ser um deus menor não possui um símbolo sagrado.
  • O Caos prevalecerá enquanto as pragas forem espalhadas
  • O que é desgraça para você, é um conforto lépido para mim
  • Tutt’annar deve ser privilegiado e Algoron entendido, pois nós três juntos formamos a tríade de dominação.

Esses são os principais deuses de Solaris. Nosso panteão, como mencionei acima, ainda não está completo. Aos poucos adicionaremos as mudanças nos posts, assim como a inclusão dos semi-deuses, mensageiros, principais devotos, e tudo o mais que possa ser relevante.




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